A Presidente Dilma Rousseff manifestou hoje a sua "preocupação" em relação à possibilidade de a crise económica mundial se agravar ainda mais, com fortes consequências políticas e sociais.
Para combater este cenário, a líder brasileira defendeu a rápida adoção de medidas "equilibradas" entre o ajuste fiscal e o estímulo ao crescimento económico e ao emprego.
"É preciso um esforço concertado de reequilíbrio de toda a economia global. Há que evitar que alguns países transfiram para outros os custos de uma conjuntura fácil, seja por artifícios de controlo cambial, seja por políticas monetárias excessivamente expansivas, seja por qualquer desequilíbrio financeiro", acrescentou.
As declarações foram feitas ao lado do Presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, que Dilma Rousseff recebeu hoje em Brasília para debater temas da agenda bilateral.
Os dois líderes trocaram impressões sobre a situação da economia global, no sentido de adiantar posições a tomar na próxima Cimeira do G-20, que se realizará no dia 4 de novembro na cidade francesa de Cannes.
A parceria estratégica assinada entre Brasil e Ucrânia tem como principal tema a cooperação espacial.
Após o encontro, os dois chefes de Estado anunciaram a continuidade no projeto da empresa mista Alcântara Cyclone Space, responsável pelo desenvolvimento do foguete Cyclone-4.
Esta foi a primeira vez que o Presidente ucraniano visitou um país da América Latina. A sua visita coincide com a celebração dos 120 anos da migração ucraniana para o Brasil.
A comunidade ucraniana no país possui hoje cerca de 400 mil pessoas.
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