Os hospitais públicos vão receber no próximo ano menos 300 milhões de euros, uma redução de 5 a 7%, anunciou hoje o secretário de Estado da Saúde, alertando para a subida "preocupante" da despesa com medicamentos em meio hospitalar.
No IV Fórum sobre a Gestão do Medicamento, promovido pela Associação dos Administradores Hospitalares, o secretário de Estado Manuel Teixeira considerou "muito preocupante" que a despesa com medicamentos nos hospitais tenha crescido 3,3%, segundo os dados do mês de agosto passado.
Para o governante, este aumento "não é sustentável" num quadro de "limitação do financiamento hospitalar", quando o Estado dará menos 300 milhões de euros aos hospitais em 2012, num montante de financiamento global de cerca de 4,5 mil milhões.
O aumento da despesa dos hospitais com medicamentos surpreende o Ministério da Saúde, ainda mais quando o montante da comparticipação estatal em remédios no ambulatório diminuiu 19,3% no mesmo período.
Para o crescimento da despesa com fármacos em meio hospitalar, contribuíram sobretudo os antivíricos (cresceram 9%) e os medicamentos considerados inovadores, cuja despesa cresceu 48%.
"As condições financeiras que o Serviço Nacional de Saúde enfrenta obrigam a olhar para isto de forma muito rigorosa. Temos de conciliar a introdução da inovação com custos que o sistema consiga suportar", declarou o secretário de Estado aos jornalistas à margem do fórum dos administradores hospitalares.
Manuel Teixeira propõe, por exemplo, que os hospitais deixem de fazer individualmente a compra dos medicamentos inovadores, que atualmente são sujeitos a autorizações de utilização especial.
O Governo quer assim que as compras destes remédios passem a ser centralizadas, mediante as necessidades manifestadas por cada hospital.
O secretário de Estado avisa que é necessário ser "muito profissional" na negociação dos preços dos medicamentos com os laboratórios para conseguir "ganhos imediatos".
No IV Fórum sobre a Gestão do Medicamento, promovido pela Associação dos Administradores Hospitalares, o secretário de Estado Manuel Teixeira considerou "muito preocupante" que a despesa com medicamentos nos hospitais tenha crescido 3,3%, segundo os dados do mês de agosto passado.
Para o governante, este aumento "não é sustentável" num quadro de "limitação do financiamento hospitalar", quando o Estado dará menos 300 milhões de euros aos hospitais em 2012, num montante de financiamento global de cerca de 4,5 mil milhões.
O aumento da despesa dos hospitais com medicamentos surpreende o Ministério da Saúde, ainda mais quando o montante da comparticipação estatal em remédios no ambulatório diminuiu 19,3% no mesmo período.
Para o crescimento da despesa com fármacos em meio hospitalar, contribuíram sobretudo os antivíricos (cresceram 9%) e os medicamentos considerados inovadores, cuja despesa cresceu 48%.
"As condições financeiras que o Serviço Nacional de Saúde enfrenta obrigam a olhar para isto de forma muito rigorosa. Temos de conciliar a introdução da inovação com custos que o sistema consiga suportar", declarou o secretário de Estado aos jornalistas à margem do fórum dos administradores hospitalares.
Manuel Teixeira propõe, por exemplo, que os hospitais deixem de fazer individualmente a compra dos medicamentos inovadores, que atualmente são sujeitos a autorizações de utilização especial.
O Governo quer assim que as compras destes remédios passem a ser centralizadas, mediante as necessidades manifestadas por cada hospital.
O secretário de Estado avisa que é necessário ser "muito profissional" na negociação dos preços dos medicamentos com os laboratórios para conseguir "ganhos imediatos".
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