por: David Dinis, DN.pt-Hoje
A ex-líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, criticou hoje a opção do Governo por fazer cortes nos subsídios da função pública e pensionistas, afirmando haver ainda "espaço" para tornar o Orçamento de 2012 mais justo e para que "haja um movimento colectivo de aceitação deste orçamento".
Num debate promovido pela Faculdade de Direito da Universidade Católica, a ex-ministra das Finanças sublinhou sempre a situação grave do país e a inexistência de margem para não cumprir as metas orçamentais traçadas pelo Memorando de Entendimento. Mas sublinhou a necessidade de não se condicionar o espaço de debate.
Em cima da mesa ficou uma proposta alternativa aos cortes que considerou socialmente injustos - e que equiparou a um aumento de impostos, como Cavaco Silva no dia anterior. Que proposta? "durante dois, três anos a educação não ser gratuita, sendo paga por quem pode; durante dois, três anos a saúde não ser gratuita, ser paga por quem pode". As medidas seriam temporárias, como os cortes de salários, até porque só assim são aceites pelo Tribunal Constitucional. Mas dariam tempo, alega Ferreira Leite, para "alterar o modelo social" em Portugal. A ideia de que tudo é gratuito acabou", disse, sugerindo ainda que o Governo deve escolher os serviços que o Estado deve e não deve mais fazer, de forma a tornar o Estado sustentável.
A ideia de que o corte proposto é injusto foi contestada no debate por Pires de Lima, empresário e dirigente do CDS. "A alternativa é termos mais impostos", sublinhou, para vincar a ideia de que isso podia "assassinar a economia" e o sector privado.
O debate na Católica foi elevado e trocou vários papéis. Por exemplo também com o ex-ministro socialista Pina Moura a pedir apoio ao ministro das Finanças, que disse estar numa posição muito difícil. Já Basílio Horta, deputado na bancada do PS, juntou-se a Ferreira Leite pedindo outra justiça social no orçamento e mais aposta na economia.
A ex-líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, criticou hoje a opção do Governo por fazer cortes nos subsídios da função pública e pensionistas, afirmando haver ainda "espaço" para tornar o Orçamento de 2012 mais justo e para que "haja um movimento colectivo de aceitação deste orçamento".
Num debate promovido pela Faculdade de Direito da Universidade Católica, a ex-ministra das Finanças sublinhou sempre a situação grave do país e a inexistência de margem para não cumprir as metas orçamentais traçadas pelo Memorando de Entendimento. Mas sublinhou a necessidade de não se condicionar o espaço de debate.
Em cima da mesa ficou uma proposta alternativa aos cortes que considerou socialmente injustos - e que equiparou a um aumento de impostos, como Cavaco Silva no dia anterior. Que proposta? "durante dois, três anos a educação não ser gratuita, sendo paga por quem pode; durante dois, três anos a saúde não ser gratuita, ser paga por quem pode". As medidas seriam temporárias, como os cortes de salários, até porque só assim são aceites pelo Tribunal Constitucional. Mas dariam tempo, alega Ferreira Leite, para "alterar o modelo social" em Portugal. A ideia de que tudo é gratuito acabou", disse, sugerindo ainda que o Governo deve escolher os serviços que o Estado deve e não deve mais fazer, de forma a tornar o Estado sustentável.
A ideia de que o corte proposto é injusto foi contestada no debate por Pires de Lima, empresário e dirigente do CDS. "A alternativa é termos mais impostos", sublinhou, para vincar a ideia de que isso podia "assassinar a economia" e o sector privado.
O debate na Católica foi elevado e trocou vários papéis. Por exemplo também com o ex-ministro socialista Pina Moura a pedir apoio ao ministro das Finanças, que disse estar numa posição muito difícil. Já Basílio Horta, deputado na bancada do PS, juntou-se a Ferreira Leite pedindo outra justiça social no orçamento e mais aposta na economia.
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