terça-feira, 11 de outubro de 2011

OE2012: Líder do PS e primeiro-ministro estiveram hoje reunidos

Lisboa, 11 out (Lusa)

O secretário-geral do PS, António José Seguro, reuniu-se hoje com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sobre o Orçamento do Estado para 2012, refere um comunicado dos socialistas.

A reunião com o líder do PS realizou-se a pedido do primeiro-ministro, acrescenta o mesmo comunicado.


No espaço de duas semanas, este foi o segundo encontro entre António José Seguro e Pedro Passos Coelho, sendo que a reunião do passado dia 26 de setembro se realizou a pedido do secretário-geral do PS.

Ao contrário do que aconteceu hoje, a reunião entre os dois foi pública e o secretário-geral do PS falou com os jornalistas a saída de São Bento, dizendo que solicitara o encontro face à "perplexidade" que lhe causaram algumas posições que vinham sendo assumidas por membros do Governo.

Nessa primeira reunião, que durou cerca de duas horas e meia, António José Seguro e Pedro Passos Coelho não terão falado sobre o Orçamento do Estado para 2012.

Segunda-feira, António José Seguro, após ter sido recebido em audiência pelo presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d' Oliveira Martins, recusou-se a responder a perguntas dos jornalistas sobre o Orçamento do Estado para 2012, afirmando que o primeiro-ministro até à data ainda não tinha falado com ele sobre a proposta do Governo.

Hoje, na TSF, António José Seguro admitiu que a hipótese dos socialistas votarem contra o Orçamento do Estado para 2012 "é reduzidíssima", dizendo que a probabilidade de tal acontecer é de "0,001 por cento".

No Fórum TSF, Seguro afirmou que quer ver primeiro a proposta de Orçamento do Governo antes de anunciar o sentido de voto do seu partido.

No entanto, quando questionado sobre se exclui o voto contra a proposta orçamental do Governo, Seguro respondeu: "A probabilidade de isso acontecer é reduzidíssima, é reduzidíssima, é de 0,001 por cento".

Na reunião da Comissão Política Nacional do PS, na quinta-feira passada, Seguro começou a afastar logo o cenário de os socialistas votarem contra a proposta orçamental do executivo, dizendo que o seu partido "fará uma distinção entre o sinal político e o conteúdo do documento" do Governo.

PMF/SMA/Lusa

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