Numa votação há instantes, os deputados da Eslováquia, país membro da zona euro desde 2009, rejeitaram as decisões da cimeira europeia de 21 de julho. Uma segunda votação poderá realizar-se ainda esta semana
Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt); 21:16, Terça feira, 11 de outubro de 2011
O Parlamento Eslovaco acabou de rejeitar as propostas governamentais para aprovação das decisões da cimeira europeia de 21 de julho, nomeadamente a ampliação das funções e alcance do Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
Juntamente com esta rejeição foi votada uma moção de censura ao governo de coligação de centro-direita. A primeira-ministra eslovaca Iveka Radicova havia ligado as duas votações, na esperança de que o partido minoritário da coligação, o Partido da Liberdade e da Solidariedade, votasse a favor para poder ter a maioiria de 76 votos no Parlamento.
O que não aconteceu. Apenas obteve 55 votos a favor. Na ocasião haviam 124 deputados na sala, dos 150 que formam o Parlamento. Houve 60 abstenções, na maioria oriundas do partido de centro-esquerda Social-Democrata.
A Eslováquia era o 17º membro da zona euro a votar as alterações decididas na cimeira europeia de 21 de julho.
O que não aconteceu. Apenas obteve 55 votos a favor. Na ocasião haviam 124 deputados na sala, dos 150 que formam o Parlamento. Houve 60 abstenções, na maioria oriundas do partido de centro-esquerda Social-Democrata.
A Eslováquia era o 17º membro da zona euro a votar as alterações decididas na cimeira europeia de 21 de julho.
Segunda votação na calha
Uma segunda votação apenas sobre a questão das decisões da cimeira europeia de 21 de julho poderá ser realizada nos próximos dias, logo que a questão do governo esteja resolvida, pois a moção de censura foi aprovada, e o governo caiu.
Os social-democratas manifestaram-se favoráveis às decisões da cimeira europeia de 21 de julho, pelo que deixaram uma porta aberta de diálogo com o futuro governo.
A primeira-ministra Radicova terá, agora, de negociar o apoio dos social-democratas. Radicova e o seu ministro das Finanças, Ivan Miklos, declararam já que pretendem ter a aprovação concluída até à próxima cimeira europeia de 23 de outubro.
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