por:DN.pt- Lusa/Hoje
O PS afirmou hoje que mantém em aberto todas as opções de voto face à proposta de Orçamento do Estado para 2012, mas acusou o Governo de estar a tornar os portugueses "cobaias de experiências falhadas".
A posição dos socialistas sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2012, documento que foi hoje entregue na Assembleia da República, foi transmitida no final da reunião do Secretariado Nacional do PS pelo seu porta-voz, João Ribeiro.
"Todas as soluções que se falam [agora] na União Europeia contrariam este Orçamento e parece que estamos a ser cobaias de receitas falhadas", declarou o porta-voz da direcção do PS, antes de se referir à forma como os socialistas vão tomar a decisão perante a proposta orçamental do Governo.
"O PS é um partido responsável e decidirá o seu sentido de voto estudando a proposta e tendo em atenção o interesse nacional. O PS não cederá a pressões nem a chantagens", disse João Ribeiro, referindo, depois, que na próxima semana a direcção do seu partido encontrar-se-á com os parceiros sociais e, depois, reunirá em Comissão Política Nacional.
"Antes desse processo o PS não divulgará qual a sua posição face ao Orçamento", advertiu o dirigente socialista.
Interrogado se o PS mantém a ideia de que a probabilidade de voto contra o Orçamento é de 0,0001 por cento, o porta-voz do Secretariado Nacional deu a seguinte resposta: "Mantêm-se as três hipóteses [de sentido de voto] em aberto".
"O PS esteve sempre de boa-fé neste processo e a verdade é que só hoje estamos a conhecer todas as dimensões deste Orçamento. É com base na análise de todas as dimensões do Orçamento que o PS formulará a sua decisão política", justificou.
Na sua declaração inicial, João Ribeiro tentou demarcar o PS do caminho escolhido pelo Governo em termos de estratégia orçamental, dizendo que as medidas apresentadas "são violentas e injustas sobretudo para quem vive do trabalho ou das pensões".
"Este Orçamento viola promessa eleitorais. Este primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] foi quem mais informação dispôs sobre a situação orçamental antes de umas eleições, quer aquando da negociação do Orçamento para 2011, quer durante a negociação com a troika", disse o dirigente socialista.
João Ribeiro procurou também vincular o PSD à estratégia e execução orçamental do corrente ano, considerando que é "coautor e coexecutor" da política orçamental em vigor.
"A execução em 2011 já é em maior medida da responsabilidade deste Governo e tem mandato para corrigir desvio à sua execução. O primeiro-ministro está a desculpar-se com o passado para impor as suas ideias sobre a economia e o Estado, tendo em vista enfraquecê-lo", sustentou.
O PS afirmou hoje que mantém em aberto todas as opções de voto face à proposta de Orçamento do Estado para 2012, mas acusou o Governo de estar a tornar os portugueses "cobaias de experiências falhadas".
A posição dos socialistas sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2012, documento que foi hoje entregue na Assembleia da República, foi transmitida no final da reunião do Secretariado Nacional do PS pelo seu porta-voz, João Ribeiro.
"Todas as soluções que se falam [agora] na União Europeia contrariam este Orçamento e parece que estamos a ser cobaias de receitas falhadas", declarou o porta-voz da direcção do PS, antes de se referir à forma como os socialistas vão tomar a decisão perante a proposta orçamental do Governo.
"O PS é um partido responsável e decidirá o seu sentido de voto estudando a proposta e tendo em atenção o interesse nacional. O PS não cederá a pressões nem a chantagens", disse João Ribeiro, referindo, depois, que na próxima semana a direcção do seu partido encontrar-se-á com os parceiros sociais e, depois, reunirá em Comissão Política Nacional.
"Antes desse processo o PS não divulgará qual a sua posição face ao Orçamento", advertiu o dirigente socialista.
Interrogado se o PS mantém a ideia de que a probabilidade de voto contra o Orçamento é de 0,0001 por cento, o porta-voz do Secretariado Nacional deu a seguinte resposta: "Mantêm-se as três hipóteses [de sentido de voto] em aberto".
"O PS esteve sempre de boa-fé neste processo e a verdade é que só hoje estamos a conhecer todas as dimensões deste Orçamento. É com base na análise de todas as dimensões do Orçamento que o PS formulará a sua decisão política", justificou.
Na sua declaração inicial, João Ribeiro tentou demarcar o PS do caminho escolhido pelo Governo em termos de estratégia orçamental, dizendo que as medidas apresentadas "são violentas e injustas sobretudo para quem vive do trabalho ou das pensões".
"Este Orçamento viola promessa eleitorais. Este primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] foi quem mais informação dispôs sobre a situação orçamental antes de umas eleições, quer aquando da negociação do Orçamento para 2011, quer durante a negociação com a troika", disse o dirigente socialista.
João Ribeiro procurou também vincular o PSD à estratégia e execução orçamental do corrente ano, considerando que é "coautor e coexecutor" da política orçamental em vigor.
"A execução em 2011 já é em maior medida da responsabilidade deste Governo e tem mandato para corrigir desvio à sua execução. O primeiro-ministro está a desculpar-se com o passado para impor as suas ideias sobre a economia e o Estado, tendo em vista enfraquecê-lo", sustentou.
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