O secretário-geral do PS afirmou hoje que as medidas anunciadas quinta-feira pelo primeiro-ministro são "violentas" e "injustas" e não são as constantes no memorando da troika assinado por Portugal.
António José Seguro falava na abertura do debate quinzenal na Assembleia da República, um dia depois de Pedro Passos Coelho ter anunciado numa declaração ao país as principais linhas da proposta de Orçamento do Estado para 2012.
"As medidas que anunciou [quinta-feira] não são as medidas constantes no memorando da troika, nem representam o caminho que o PS escolheria para Portugal", declarou o líder socialista, acusando o primeiro-ministro de faltar às promessas eleitorais.
Antes de se referir em concreto a decisões do Governo como os cortes nos subsídios de férias e de Natal na administração pública e setor empresarial do Estado, o secretário-geral do PS classificou as medidas do executivo como "violentas e injustas".
"Estas medidas representam um golpe fortíssimo na já debilitada classe média", não tendo existindo ao mesmo tempo "idênticos sacrifícios" na tributação do capital e dos lucros das grandes empresas".
A intervenção inicial de António José Seguro foi interrompida várias vezes por protestos da bancada do PSD, sobretudo, depois de acusar o Governo de estar "a matar" o crescimento económico do país.
Seguro disse depois discordar em absoluto do aumento do IVA na restauração e dos cortes nos subsídios de férias e de natal dos funcionários públicos e pensionistas.
"Estas são as suas escolhas, mas não são as escolhas do PS. As suas escolhas só podem surpreender os portugueses, porque não correspondem nem de perto nem de longe às promessas eleitorais que fez aos portugueses", apontou o secretário-geral do PS, recebendo palmas da sua bancada.
O líder socialista acusou ainda o primeiro-ministro de "nem uma palavra dizer sobre corte nas gorduras do Estado" e de proceder a quatro cortes salariais nos próximos anos.
"A taxa social única (TSU) que, segundo o primeiro-ministro, estava preparada e que iria ser imediatamente concretizada, pois bem quinta-feira ficou a saber-se que a varinha mágica deste Governo para a competitividade afinal era relegada para as calendas gregas. Ganhou as eleições com umas promessas, mas está a executar outro programa", protestou ainda o secretário-geral do PS.
Ainda de acordo com Seguro, das contas já apuradas, ficou a saber-se que os desvios na Madeira "correspondem ao subsídio de Natal dos funcionários públicos".
"Depois de ter negociado o Orçamento para 2011 e o memorando da troika, o primeiro-ministro disse depois no seu ato de posse que nunca se desculparia com o passado. Não pode agora alegar desconhecimento. É altura de se responsabilizar a deixar-se de desculpas para governar o país", acrescentou Seguro.
PMF/Lusa
António José Seguro falava na abertura do debate quinzenal na Assembleia da República, um dia depois de Pedro Passos Coelho ter anunciado numa declaração ao país as principais linhas da proposta de Orçamento do Estado para 2012.
"As medidas que anunciou [quinta-feira] não são as medidas constantes no memorando da troika, nem representam o caminho que o PS escolheria para Portugal", declarou o líder socialista, acusando o primeiro-ministro de faltar às promessas eleitorais.
Antes de se referir em concreto a decisões do Governo como os cortes nos subsídios de férias e de Natal na administração pública e setor empresarial do Estado, o secretário-geral do PS classificou as medidas do executivo como "violentas e injustas".
"Estas medidas representam um golpe fortíssimo na já debilitada classe média", não tendo existindo ao mesmo tempo "idênticos sacrifícios" na tributação do capital e dos lucros das grandes empresas".
A intervenção inicial de António José Seguro foi interrompida várias vezes por protestos da bancada do PSD, sobretudo, depois de acusar o Governo de estar "a matar" o crescimento económico do país.
Seguro disse depois discordar em absoluto do aumento do IVA na restauração e dos cortes nos subsídios de férias e de natal dos funcionários públicos e pensionistas.
"Estas são as suas escolhas, mas não são as escolhas do PS. As suas escolhas só podem surpreender os portugueses, porque não correspondem nem de perto nem de longe às promessas eleitorais que fez aos portugueses", apontou o secretário-geral do PS, recebendo palmas da sua bancada.
O líder socialista acusou ainda o primeiro-ministro de "nem uma palavra dizer sobre corte nas gorduras do Estado" e de proceder a quatro cortes salariais nos próximos anos.
"A taxa social única (TSU) que, segundo o primeiro-ministro, estava preparada e que iria ser imediatamente concretizada, pois bem quinta-feira ficou a saber-se que a varinha mágica deste Governo para a competitividade afinal era relegada para as calendas gregas. Ganhou as eleições com umas promessas, mas está a executar outro programa", protestou ainda o secretário-geral do PS.
Ainda de acordo com Seguro, das contas já apuradas, ficou a saber-se que os desvios na Madeira "correspondem ao subsídio de Natal dos funcionários públicos".
"Depois de ter negociado o Orçamento para 2011 e o memorando da troika, o primeiro-ministro disse depois no seu ato de posse que nunca se desculparia com o passado. Não pode agora alegar desconhecimento. É altura de se responsabilizar a deixar-se de desculpas para governar o país", acrescentou Seguro.
PMF/Lusa
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