Lisboa, 08 out (Lusa)
O presidente do Turismo do Oeste, António Carneiro, defendeu hoje que a base área de Monte Real seja adaptada ao tráfego civil, complementando o aeroporto de Lisboa e servindo uma região com dois milhões de habitantes.
"Já que não há dinheiro para um novo aeroporto, porque não aproveitar as infraestruturas que existem", questionou António Carneiro, sublinhando que a decisão de adiar a construção de um novo aeroporto para a capital, anunciada sexta-feira pelo Governo, cria esta necessidade.
O responsável pelo Turismo do Oeste afirmou que compatibilizar o tráfego aéreo militar e civil traria "uma economia de escala enorme" e acrescentou que o Centro é "uma grande região, que vai de Torres Vedras a Aveiro" e conta com dois milhões de pessoas, "um tecido empresarial moderno", indústria e turismo.
"Há companhias interessadas em voar para Fátima", reforçou.
Por outro lado, se a base aérea (localizada perto da Marinha Grande) "abrisse ao tráfego civil, permitiria descongestionar a Portela, que está sobrelotada em várias alturas do ano".
Carneiro disse que os custos da adaptação seriam pouco significativos, pois a base já dispõe de pista, abastecimento de energia e controlo de tráfego.
"Só é preciso um hangar para colocar a alfândega", declarou.
O investimento iria depender "da dimensão que se quisesse dar" à base, mas António Carneiro está convencido de que 10 milhões de euros seriam suficientes para concretizar o objetivo de "fazer um pequeno aeroporto".
RCR/Lusa
O presidente do Turismo do Oeste, António Carneiro, defendeu hoje que a base área de Monte Real seja adaptada ao tráfego civil, complementando o aeroporto de Lisboa e servindo uma região com dois milhões de habitantes.
"Já que não há dinheiro para um novo aeroporto, porque não aproveitar as infraestruturas que existem", questionou António Carneiro, sublinhando que a decisão de adiar a construção de um novo aeroporto para a capital, anunciada sexta-feira pelo Governo, cria esta necessidade.
O responsável pelo Turismo do Oeste afirmou que compatibilizar o tráfego aéreo militar e civil traria "uma economia de escala enorme" e acrescentou que o Centro é "uma grande região, que vai de Torres Vedras a Aveiro" e conta com dois milhões de pessoas, "um tecido empresarial moderno", indústria e turismo.
"Há companhias interessadas em voar para Fátima", reforçou.
Por outro lado, se a base aérea (localizada perto da Marinha Grande) "abrisse ao tráfego civil, permitiria descongestionar a Portela, que está sobrelotada em várias alturas do ano".
Carneiro disse que os custos da adaptação seriam pouco significativos, pois a base já dispõe de pista, abastecimento de energia e controlo de tráfego.
"Só é preciso um hangar para colocar a alfândega", declarou.
O investimento iria depender "da dimensão que se quisesse dar" à base, mas António Carneiro está convencido de que 10 milhões de euros seriam suficientes para concretizar o objetivo de "fazer um pequeno aeroporto".
RCR/Lusa
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