Por: Agência Lusa, publicado em 18 Out 2011-Ionline
O secretário-geral do PS, António José Seguro, criticou hoje a obsessão com o défice sem medidas que, ao mesmo tempo, promovam o crescimento económica, postura que se aplica tanto a Portugal como à Europa.
"A necessidade de consolidar as contas públicas com medidas de austeridade e com medidas de crescimento da economia é decisivo", afirmou aos jornalistas em Madrid, depois de um encontro com o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.
"Tenho alertado para essa questão em Portugal. Não acredito que a consolidação das contas públicas, por si só, gere automatismo que impulsione o crescimento económico", sublinhou.
Recusando-se a tecer qualquer comentário à proposta de Orçamento do Estado entregue segunda-feira no Parlamento - explicando que no documento está a ser analisado pelo PS e vai ser alvo de contactos com os parceiros sociais - Seguro considerou "fundamental" agir nos dois temas ao mesmo tempo.
"É fundamental agir nos dois lados, na consolidação das contas publicas por vida de redução de despesa, que gera alguma austeridade, mas também criar condições para que o nosso país e as economias da Europa possam entrar numa trajetória sustentável de crescimento económico.
"Se assim não for não conseguirmos sair desta situação. Veja-se o caso da Grécia. A Grécia entrou numa espiral em que só por via das medidas de austeridade é que se encontrava a solução para resolver o problema e a solução transformou-se num problema", disse.
O secretário-geral do PS, António José Seguro, criticou hoje a obsessão com o défice sem medidas que, ao mesmo tempo, promovam o crescimento económica, postura que se aplica tanto a Portugal como à Europa.
"A necessidade de consolidar as contas públicas com medidas de austeridade e com medidas de crescimento da economia é decisivo", afirmou aos jornalistas em Madrid, depois de um encontro com o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.
"Tenho alertado para essa questão em Portugal. Não acredito que a consolidação das contas públicas, por si só, gere automatismo que impulsione o crescimento económico", sublinhou.
Recusando-se a tecer qualquer comentário à proposta de Orçamento do Estado entregue segunda-feira no Parlamento - explicando que no documento está a ser analisado pelo PS e vai ser alvo de contactos com os parceiros sociais - Seguro considerou "fundamental" agir nos dois temas ao mesmo tempo.
"É fundamental agir nos dois lados, na consolidação das contas publicas por vida de redução de despesa, que gera alguma austeridade, mas também criar condições para que o nosso país e as economias da Europa possam entrar numa trajetória sustentável de crescimento económico.
"Se assim não for não conseguirmos sair desta situação. Veja-se o caso da Grécia. A Grécia entrou numa espiral em que só por via das medidas de austeridade é que se encontrava a solução para resolver o problema e a solução transformou-se num problema", disse.
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