Madeira-hoje,Jornal de Notícias "online"
O secretário-geral do PS, António José Seguro, considerou, este sábado, que a conferência de Imprensa do ministro das Finanças sobre a situação financeira na Madeira se tratou de "uma maquilhagem feita para proteger eleitoralmente o PSD na Madeira".
"Aquela conferência de imprensa [de Vítor Gaspar, na sexta-feira] foi uma maquilhagem feita para proteger eleitoralmente o PSD na Madeira", disse Seguro no Funchal, à margem de uma acção de campanha eleitoral para as eleições de 9 de Outubro.
Para o líder socialista, existe "uma protecção entre pessoas do mesmo partido".
"Há aqui uma protecção entre pessoas do mesmo partido. Isto é uma situação grave. Os madeirenses e os portugueses em geral têm o direito de conhecer verdadeiramente o que se passou na Madeira e as consequências gravosas (...) O que assistimos ontem é continuar a contribuir para proteger uma má gestão e a impunidade que existe na Madeira", frisou.
Em conferência de Imprensa para apresentar os principais pontos do levantamento da situação económica e financeira da Madeira, Vítor Gaspar quantificou em 6328 milhões de euros a dívida da Região Autónoma da Madeira, "123% do PIB da região".
Pouco depois foi divulgado o relatório da Inspecção-Geral de Finanças sobre a Madeira alertando para vários riscos na situação financeira na região com uma alta probabilidade de se agravarem "substancialmente", e afectarem ainda mais o défice da região e do país.
Na ocasião, o líder socialista pôs ainda em causa a "credibilidade" de um relatório "que é baseado exclusivamente em informações prestadas pelas autoridades regionais".
"Prometerem dois documentos e na prática não houve nenhum, nem sequer uma auditoria. Um simples relatório com informação dada pelo Governo regional está bem de ver o que vale em credibilidade", comentou.
Lembrando que a conferência de imprensa de Vítor Gaspar tinha sido convocada com o objectivo de "divulgar os resultados de uma auditoria", Seguro manifestou-se "perplexo" ao ouvir o titular da pasta das Finanças afirmar que "não tinha o relatório".
"Como é possível o ministro das Finanças anunciar que vai apresentar os resultados de uma auditoria, não apresenta, diz que tem um relatório e não o divulga. E depois divulga o relatório só a meio da noite e com dados fornecidos pelo Governo regional. Que credibilidade é que isto tem?", insistiu.
Questionado pelos jornalistas sobre a audiência que solicitou ao Presidente da República (agendada para segunda-feira), Seguro escusou-se a entrar em detalhes, afirmando apenas: "Há questões de regime que decorreram da declaração de ontem do ministro das Finanças que eu quero falar com o senhor Presidente da República".
Seguro juntou-se esta manhã ao cabeça de lista do PS às eleições regionais, Maximiano Martins, para uma acção de campanha no Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal, que proporcionou à caravana uma recepção apática.
À saída, o candidato do PS considerou ser claro que "o tempo de [Alberto João] Jardim está no fim", lamentando as "graves irresponsabilidades" do Governo regional da Madeira.
"Para a honra dos madeirenses é fundamental acabar com este folhetim lamentável", disse, defendendo a necessidade de "uma auditoria geral, completa e total, que fixe de uma vez por todas as responsabilidades assumidas pelo Governo regional da Madeira".
Maximiano Martins chamou ainda a atenção para a necessidade de, nas escolha das medidas a serem tomadas para atender à situação da região, ter em conta a fragilidade da economia madeirense "para lá da fachada do turismo".
O secretário-geral do PS, António José Seguro, considerou, este sábado, que a conferência de Imprensa do ministro das Finanças sobre a situação financeira na Madeira se tratou de "uma maquilhagem feita para proteger eleitoralmente o PSD na Madeira".
"Aquela conferência de imprensa [de Vítor Gaspar, na sexta-feira] foi uma maquilhagem feita para proteger eleitoralmente o PSD na Madeira", disse Seguro no Funchal, à margem de uma acção de campanha eleitoral para as eleições de 9 de Outubro.
Para o líder socialista, existe "uma protecção entre pessoas do mesmo partido".
"Há aqui uma protecção entre pessoas do mesmo partido. Isto é uma situação grave. Os madeirenses e os portugueses em geral têm o direito de conhecer verdadeiramente o que se passou na Madeira e as consequências gravosas (...) O que assistimos ontem é continuar a contribuir para proteger uma má gestão e a impunidade que existe na Madeira", frisou.
Em conferência de Imprensa para apresentar os principais pontos do levantamento da situação económica e financeira da Madeira, Vítor Gaspar quantificou em 6328 milhões de euros a dívida da Região Autónoma da Madeira, "123% do PIB da região".
Pouco depois foi divulgado o relatório da Inspecção-Geral de Finanças sobre a Madeira alertando para vários riscos na situação financeira na região com uma alta probabilidade de se agravarem "substancialmente", e afectarem ainda mais o défice da região e do país.
Na ocasião, o líder socialista pôs ainda em causa a "credibilidade" de um relatório "que é baseado exclusivamente em informações prestadas pelas autoridades regionais".
"Prometerem dois documentos e na prática não houve nenhum, nem sequer uma auditoria. Um simples relatório com informação dada pelo Governo regional está bem de ver o que vale em credibilidade", comentou.
Lembrando que a conferência de imprensa de Vítor Gaspar tinha sido convocada com o objectivo de "divulgar os resultados de uma auditoria", Seguro manifestou-se "perplexo" ao ouvir o titular da pasta das Finanças afirmar que "não tinha o relatório".
"Como é possível o ministro das Finanças anunciar que vai apresentar os resultados de uma auditoria, não apresenta, diz que tem um relatório e não o divulga. E depois divulga o relatório só a meio da noite e com dados fornecidos pelo Governo regional. Que credibilidade é que isto tem?", insistiu.
Questionado pelos jornalistas sobre a audiência que solicitou ao Presidente da República (agendada para segunda-feira), Seguro escusou-se a entrar em detalhes, afirmando apenas: "Há questões de regime que decorreram da declaração de ontem do ministro das Finanças que eu quero falar com o senhor Presidente da República".
Seguro juntou-se esta manhã ao cabeça de lista do PS às eleições regionais, Maximiano Martins, para uma acção de campanha no Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal, que proporcionou à caravana uma recepção apática.
À saída, o candidato do PS considerou ser claro que "o tempo de [Alberto João] Jardim está no fim", lamentando as "graves irresponsabilidades" do Governo regional da Madeira.
"Para a honra dos madeirenses é fundamental acabar com este folhetim lamentável", disse, defendendo a necessidade de "uma auditoria geral, completa e total, que fixe de uma vez por todas as responsabilidades assumidas pelo Governo regional da Madeira".
Maximiano Martins chamou ainda a atenção para a necessidade de, nas escolha das medidas a serem tomadas para atender à situação da região, ter em conta a fragilidade da economia madeirense "para lá da fachada do turismo".
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