O Presidente da República, Cavaco Silva, apelou hoje ao realismo dos portugueses e considerou que com "mais trabalho, mais poupança e mais produção de qualidade" Portugal conseguirá "vencer" as dificuldades que enfrenta.
"Devemos ser muito realistas nestes tempos que correm, que exigem mais trabalho, mais poupança, mais produção de qualidade. É esta a forma pela qual nós iremos vencer e entrar, espero bem, com um pé um pouco mais direito neste início do segundo século da República", declarou.
Cavaco Silva fez estas declarações aos jornalistas nos jardins do Palácio de Belém, que hoje estão abertos ao público no âmbito das comemorações do 101.º aniversário da implantação da República.
Questionado se estava a referir-se à Madeira quando no seu discurso de hoje falou no combate ao "despesismo", o Presidente da República respondeu que segue a prática dos seus antecessores de, em tempo de eleições, não fazer "quaisquer comentários que pudessem ser entendidos como interferindo nesse processo eleitoral".
Cavaco Silva também não quis comentar as declarações do diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Europa, António Borges, que excluiu a necessidade de um segundo programa de assistência financeira a Portugal.
Nos jardins do Palácio de Belém, o chefe de Estado passeou, na companhia da sua mulher, Maria Cavaco Silva, conversou e tirou fotografias com algumas pessoas e assistiu a uma parte do programa de concertos, no Pátio dos Bichos.
Antes, Cavaco Silva recebeu honras militares da GNR na Praça Afonso de Albuquerque, onde um homem chamado Óscar lhe quis mostrar um exemplar da primeira página do jornal "O Mundo" de 5 de outubro de 1910.
O Presidente da República leu as frases em destaque na primeira página como "Enfim, a República em Portugal" ou "A revolução triunfante" e sublinhou uma delas: "A salvação de Portugal".
Óscar contou a Cavaco Silva que mora nas vizinhanças. "Do meu telhado vejo o seu palácio", disse-lhe.
Aos jornalistas, adiantou que, por enquanto, não tenciona ceder aquele exemplar histórico a nenhum museu: "Já me fizeram ofertas e tudo, mas o dinheiro não é tudo. Para já, vou ficar com ele".
IEL/Lusa
"Devemos ser muito realistas nestes tempos que correm, que exigem mais trabalho, mais poupança, mais produção de qualidade. É esta a forma pela qual nós iremos vencer e entrar, espero bem, com um pé um pouco mais direito neste início do segundo século da República", declarou.
Cavaco Silva fez estas declarações aos jornalistas nos jardins do Palácio de Belém, que hoje estão abertos ao público no âmbito das comemorações do 101.º aniversário da implantação da República.
Questionado se estava a referir-se à Madeira quando no seu discurso de hoje falou no combate ao "despesismo", o Presidente da República respondeu que segue a prática dos seus antecessores de, em tempo de eleições, não fazer "quaisquer comentários que pudessem ser entendidos como interferindo nesse processo eleitoral".
Cavaco Silva também não quis comentar as declarações do diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Europa, António Borges, que excluiu a necessidade de um segundo programa de assistência financeira a Portugal.
Nos jardins do Palácio de Belém, o chefe de Estado passeou, na companhia da sua mulher, Maria Cavaco Silva, conversou e tirou fotografias com algumas pessoas e assistiu a uma parte do programa de concertos, no Pátio dos Bichos.
Antes, Cavaco Silva recebeu honras militares da GNR na Praça Afonso de Albuquerque, onde um homem chamado Óscar lhe quis mostrar um exemplar da primeira página do jornal "O Mundo" de 5 de outubro de 1910.
O Presidente da República leu as frases em destaque na primeira página como "Enfim, a República em Portugal" ou "A revolução triunfante" e sublinhou uma delas: "A salvação de Portugal".
Óscar contou a Cavaco Silva que mora nas vizinhanças. "Do meu telhado vejo o seu palácio", disse-lhe.
Aos jornalistas, adiantou que, por enquanto, não tenciona ceder aquele exemplar histórico a nenhum museu: "Já me fizeram ofertas e tudo, mas o dinheiro não é tudo. Para já, vou ficar com ele".
IEL/Lusa
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